O comércio varejista de Mato Grosso do Sul projeta incremento nas vendas neste mês. Segundo os empresários, o horário de funcionamento estendido, o pagamento do 13º salário e as festas de Natal e Ano-Novo trazem expectativa de aumento de até 20% nas vendas para o último mês do ano.
Levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio-MS (IPF-MS), em parceria com o Sebrae-MS, projeta que as celebrações de fim de ano devem movimentar cerca de
R$ 1,27 bilhão na economia.
Desse montante, R$ 837 milhões são atribuídos às festividades natalinas e R$ 434 milhões ao Ano-Novo, valores que representam um aumento significativo em relação ao ano anterior.
Economista do IPF-MS, Regiane Dedé de Oliveira avalia o cenário de forma positiva.
“O consumidor sul-mato-grossense está mais propenso a celebrar, e isso se reflete diretamente na economia. É o momento oportuno para o comércio se preparar, atender bem e aproveitar o movimento gerado pelas festas de fim de ano. O gasto médio com presentes de Natal está em R$ 456 e com as comemorações, em R$ 340, valores significativos que impulsionam nossa economia”, destaca.
Ainda segundo a pesquisa, 83,49% dos consumidores têm a intenção de celebrar o Natal, enquanto 61,23% planejam adquirir presentes. O levantamento também mostrou dados sobre a destinação do 13º salário.
Neste ano, 55,73% dos entrevistados afirmaram que não receberão o benefício, enquanto 44,27% indicaram que terão acesso ao pagamento.
Entre os que receberão, a maioria pretende utilizar o recurso para quitar contas (27,48%), seguida por aqueles que planejam poupar (13,34%). Além disso, 11,63% pretendem investir em móveis e eletroeletrônicos e 10,83% usarão o dinheiro para regularizar dívidas em atraso.
De acordo com o analista técnico do Sebrae-MS, Paulo Maciel, este período é ideal para fidelizar clientes e fortalecer a economia local.
“Investir em boas experiências presenciais, descontos para pagamentos à vista e estratégias criativas nas redes sociais pode ser a chave para atrair mais consumidores”, diz.
“Com 87% dos consumidores preferindo compras presenciais, mas também atentos ao mercado on-line, os empresários devem se preparar para atender ambos os públicos”, defende o analista.