A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou a pesquisa semanal de levantamento de preços de combustíveis, realizada do dia 12 a 18 de janeiro, e Mato Grosso do Sul continua como um dos estados onde o etanol permanece competitivo em relação à gasolina.
Segundo os números divulgados pelo órgão governamental, o etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (68,49%), Mato Grosso (64,94%), Mato Grosso do Sul (65,61%), Minas Gerais (69,62%), Paraíba (69,84%), Paraná (69,43%) e São Paulo (66,56%), além do Distrito Federal (66,78%). Aqueles que não foram citados continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Ao destrinchar a pesquisa, Mato Grosso do Sul aparece com preço médio de revenda do etanol em R$ 3,93, sendo o mínimo encontrado em R$ 3,63 e o máximo em R$ 4,98. Já a gasolina comum tem sua média em R$ 5,99, com mínimo de R$ 5,53 e máximo de R$ 7,09. Ao todo, foram analisados 60 postos de gasolina e 36 de etanol.
Valores analisado de outros combustíveis no MS durante esse período:
Ao se aprofundar somente nas capitais, Campo Grande registrou uma média de revenda do etanol abaixo da média estadual, com R$ 3,81. Já na gasolina comum, também ficou abaixo da média estadual, com R$ 5,78. Com isso, a paridade é de 65,9%. Valores de outros combustíveis na capital:
Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tem paridade de 67,8% ante a gasolina no período, portanto, favorável em comparação com o derivado do petróleo. Valor médio de outros combustíveis no Brasil:
Para calcular a paridade entre os dois combustíveis, basta dividir o preço do etanol pelo da gasolina. Por exemplo, nos dados divulgados acima, o preço do etanol no Mato Grosso do Sul foi de R$ 3,93 e da gasolina foi de R$ 5,99. A divisão entre os dois vai dar 0,656, portanto fica em 65,6%.
Outra forma de verificar qual compensa mais é multiplicando o preço da gasolina por 0,70. Caso o resultado da operação dê menos do que o preço do etanol, então compensa colocar gasolina. Caso contrário, compensa o etanol.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.