Mato Grosso do Sul fechou o último trimestre do ano de 2024 com uma taxa de desocupação em 3,7%, a quinta menor do Brasil e crescimento na renda média do trabalhador. A taxa de informalidade no Estado ficou em 33,7%, uma das menores do país, ocupando a sexta posição no ranking nacional, enquanto que o rendimento médio do trabalhador registrou um crescimento de 1,64% em relação ao trimestre anterior, atingindo R$ 3.346,00.
É o que apontam os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referentes ao quarto trimestre de 2024 e compilados no relatório do Observatório do Trabalho de MS do mês de fevereiro de 2025, elaborado pela Funtrab e Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Na avaliação do secretário Jaime Verruck, da Semadesc, os resultados foram positivos para o Estado. “Mato Grosso do Sul continua com nível de atividade econômica elevado, com uma das menores taxas de desocupação do país. Isso demonstra a continuidade do crescimento econômico e da geração de novas vagas de trabalho”, afirmou.
Verruck também destacou que o aumento na renda média dos trabalhadores favorece o crescimento da economia estadual. “A PNAD demonstra claramente que, no momento em que há grande disponibilidade de trabalho e necessidade de movimentação entre empregos, há uma pressão sobre o rendimento médio. Isso tem impulsionado o aumento da massa salarial, o que fortalece o consumo interno e impulsiona toda a cadeia produtiva, beneficiando pequenos negócios e contribuindo para a arrecadação de impostos”, afirmou.
Para o titular da Semadesc, “com uma taxa de desemprego baixa, crescimento nos rendimentos e um mercado de trabalho relativamente estável, Mato Grosso do Sul segue em um processo de desenvolvimento econômico sólido, consolidando-se como um dos estados com melhores índices de empregabilidade do país”.