A fuga de dois presos da Penitenciária Federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte, resultou em uma série de providências tomadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Entre elas, a determinação de uma revisão minuciosa nas cinco penitenciárias federais, incluindo a unidade de Campo Grande, nesta quarta-feira (14).
O ministro ordenou uma revisão nos protocolos de segurança das cinco penitenciárias federais do país, abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar a fuga e a inclusão dos nomes dos fugitivos na lista da Interpol.
Segundo informações preliminares, os dois fugitivos são Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos. Também conhecidos como "Tatu" ou "Deisinho". A fuga foi na terça-feira (13), feriado de Carnaval.
Além disso, Lewandowski determinou o afastamento imediato da atual direção da Penitenciária Federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte.
É a primeira vez que detentos conseguem escapar de um presídio de segurança máxima do País.
De acordo com o ministério, um policial penal federal foi indicado para comandar a unidade. O nome do policial não foi informado na nota divulgada pela pasta.
Conforme a nota oficial, Ricardo Lewandowski, adotou as seguintes providências:
Atualmente, existem cinco penitenciárias de segurança máxima no País, localizadas em Mossoró (RN), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF).
*Com informações de Agência Brasil.